sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Marrie Aine e as fitinhas. (Parte 01)

Marrie Aine havia comprado cortinas para a janela do seu quarto, pois a luz do poste que ficava na rua entrava pela sua janela e não a deixava dormir.
Nos dias em que via seu amado desconhecido, sentia necessidade de deixar suas cortinas abertas, para ficar olhando para aquela luz intensa e as estrelas no céu, abraçava seu travesseiro e dormia com um sorriso nos lábios.
Ela sabia que estava desfrutando mais uma vez daquele sentimento engraçado e sutil, e não se continha, pois o que importa o fel na taça de absinto?
Todos os dias andava aos arredores de sua casa, procurando por um olhar, por um sorriso timidamente aberto e por um carro com fitinhas no retrovisor. Já tinha andado por todas as ruas e nunca o encontrava. Para ela não bastavam 15 minutos dentro de um metrô, ela queria mais!
Seu amigo Fagulha compartilhava com ela os mais loucos pensamentos.
Ela dizia: Eu preciso dele, Fagulha, preciso de um homem!
Ele dizia: Também preciso de um homem, fofíssima!
Um dia decidiram ir junos à procura daquele carro das fitinhas e não acharam, deitaram-se sob uma árvore grande com as mãos dadas, uma amizade suave que a completava e dava conforto.
- Ele passou, ele passou! - Marrie exclamava num grito abafado.
- Vamos falar com ele! - Fagulha puxou Marrie.
- Não, não. Vou morrer! Vou ter um ataque! - Fagulha continuava puxando Marrie, que já havia se jogado no chão e estava sendo arrastada pela grama sujando sua calça jeans.
Por fim, ele passou e não a viu.
-Amiga, ele é um gato!
- É sim. - Marrie disse tentando controlar sua emoção.
Riu de si mesma, e lamentou sua falta de coragem.


Um abraço da pseudoescritora, e se cuidem.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dedicado a...

" Sua serenidade me convida a fugir com você
Enfrentar as maiores loucuras, ir longe
Sonho em estar com você
E em te abraçar na chuva torrencial
Trazer um sorriso para seus lindos lábios
Escutar você
"


Escrito em 16 de Janeiro, chuva caindo e escutando Marron 5.
Parece um texto incompleto, mas a saudade é mesmo assim.
Deixa a gente sem uma parte.

Sempre prometo a mim mesma que vou escrever mais, está difícil.
Difícil em todos os sentidos.

Um abraço da pseudoescritora, e se cuidem.