quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Tanta coisa!

Realmente tenho muitas coisas a contar, muitos textos na cabeça... Acontecimentos.
Há algum tempo, fui convocada para jogar handebol no OlimGama (intercolegial), na verdade, sei que não sou uma ótima jogadora, na verdade até recusei o convite, mas por insistência aceitei.
A princípio seria a goleira reserva, mas tudo mudou. Não conhecia absolutamente ninguém do time, e não treinamos sequer UMA vez.
Primeiro jogo: contra o colégio Compact, ganhamos por W.O.
Segundo jogo: contra o CEM 02, relativamente fácil, joguei 30 segundos na posição de ponta direita. Começamos perdendo de 03 x 08, depois empatamos 11 x 11. Fim de jogo.
Terceiro jogo (semifinal): Eu não pude comparecer, estava no colégio fazendo prova de matemática. O time perdeu de 10 x 12
Quarto jogo (disputa pelo 3° lugar): novamente contra o CEM 02, joguei como ponta direita o jogo INTEIRO, não havia nenhuma jogadora reserva. Às 14:00, intenso calor, quadra fechada, jogo apertado.
Na verdade, o peso sob minhas costas era tanto que nem sabia o que estava fazendo ali naquela quadra. Diante daquele time que a mim não era nada familiar. Não prestava atenção nas laterais que eu deveria cobrar e só corria de um lado pro outro, às vezes fazia defesas de efeito, e lances para a artilheira, um lance ao gol com defesa da goleira.
Eu cansei de fazer o seu papel, guria! - gritava a jogadora do meu time.
Ela me empurrava, gritava e me olhava com um ar de reprovação. Minha vontade de chorar foi abafada pela nossa derrota.

10 x 14
Depois do jogo eu quase desmaiei, voltei pra casa com olhos e mãos vermelhas.

























Não sei se valeu a pena. Tanta pressão; falta de diversão, de entrosamento e de calma.
Quarto lugar não ganha medalha. Nem reconhecimento.

E tenho mais uma notícia: Desisti das aulas de canto.
Muita gente nem sabia que eu estava fazendo aulas. Mas desisti. Não conseguia realizar os exercícios vocais e as aulas estavam cada vez mais extensas e chatas.
Bola pra frente. Tudo muda, e espero que pra melhor, pelo menos dessa vez.


" Eu tenho direito de errar
Meus erros me tornarão forte
Eu tenho o direito de errar
Já me seguraram por muito tempo
Eu tenho que me libertar para finalmente respirar
Tenho direito de errar
Cantar minhas próprias canções
E posso ficar desafinada
Mas com certeza me sinto bem assim
Tenho direito de errar
Apenas me deixe em paz" Joss Stone - Right to be wrong

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Marrie Aine em : Um Conto de Fadas

Caso não saibam que é Marrie Aine, farei um pequeno resumo.
Marrie Aine foi uma personagem que criei há algum tempo atrás. Ela foi protagonista de 3 contos humorísticos, irônicos e pseudoromânticos. Mas acabou sozinha.
Quem tiver cusriosidade em lê-los, procure no arquivo.


Marrie estava sobrevivendo. Aos poucos tentava superar tudo.
Certo dia, no metrô "nosso de todos os dias" estava ela, sentada, esperando para ir à faculdade quando de longe avistou um príncipe encantado, isso mesmo! Era um príncipe.
Ele não vinha montado num cavalo branco, nem ao menos num pônei branco... Nem de bicicleta ele vinha... Mas vinha caminhando com um sorriso timidamente aberto e a barba por fazer, levando consigo alguns livros e o cansaço latente.
Marrie não piscava. Marrie era uma idota. Uma idiota vivendo o começo de uma possível história de amor (?) platônico. O mais puro dos platônicos.
Então todos os dias seguiam-se com um ar de euforia, troca de olhares e, logicamente (já que estamos falando de Marrie) muitos tombos. Afinal, Marrie andava com a cabeça nas nuvens. Agora, então... Mais ainda. Marrie não era capaz de olhar para qualquer outro ângulo em que o desconhecido príncipe não estivesse, e isso rendeu-lhe quedas em escadas, ruas, esquinas, etc etc etc.
Certo dia, o metrô estava em greve.
Marrie não tinha outro meio de ir para a faculdade, então ficou no metrô à espera de um milagre.
E o milagre veio. Veio com um sorriso timidamente aberto oferecendo-lhe carona.
Pela primeira vez o príncipe desconhecido havia trocado palavras singelas com Marrie.
Eles foram para a fculdade no carro do pai do príncipe desconhecido. Nenhuma palavra trocada durante o caminho, afinal, Marrie estava no carro de dois desconhecidos.
Ela olhava ao seu redor como quem acordava de um sonho. Percebeu o cheiro do carro, que tinha uma essência de morango e fitinhas penduradas no retrovisor.
Disse obrigada e foi embora.
Quando o carro virou a esquina, mil pulos ela deu! Era aquele o momento mais marcante! As borboletas em seu estômago saíam pela boca e voavam ao redor dela, as pernas crentes de abarcar o mundo.
Mas nem o nome dele ela sabia.
Os dias passaram-se e nada mudou. Mesmo depois da carona "encantada" ambos não tiveram coragem de comunicar-se. Marrie até tentou, mas quando chegava perto dele, desmaiava ou tinha um ataque de risos. Ele só olhava como quem guardasse os mais profundos pensamentos sobre ela. Pensamentos esses que poderiam ser: "Que gracinha, ela é tão desajeitada." ou "Que louca, ela é tão desajeitada."
Marrie não sabia. Seu coração apertava.
Mais uma vez embarcando naquele sentimento que a fez de boba; mais uma vez afundando, caindo, tropeçando de amores ; mais uma vez sendo Marrie.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

De saudade em saudade.

Tudo pelo que vivo é por causa da saudade.
Saudade dos bons tempos, de tempos que nunca vivi, de ter tempo. Saudade da infância; da euforia, do calor e da magia de estar apaixonada; saudade de pensar que sabia muitas coisas, saudade daquelas tardes de sol ameno, saudade de frases, de pessoas...
Se vivo agora, é pra sentir saudade depois. E depois, quando a saudade vier, saberei que cada momento, cada sensação, impressão e cheiro estarão bem aqui, nesse pedaço de papel e na ponta do lápis, lembrada a cada batida de uma linda canção, aquela que escutei mil vezes.
Quero viver tudo, simplesmente viver.
É por isso que estou aqui.



"Hoje aqui, amanhã não se sabe... Vivo agora, antes que o dia acabe [...]
Mal começou e já estou com saudade..." Ls Jack




Texto dedicado a um amigo querido, saudoso em minhas doces lembranças, que no dia 01 de outubro me motivou a ser da melhor maneira quem sou.

A você fica meu obrigado, Jhon Lennon Fernandes Manzan.