sábado, 24 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
Sobre a masculinidade obrigatória, ou, quem sabe, transtorno dissociativo de identidade
Fulana: E aí, Fulano, fiquei sabendo que você voltou com a sua namorada.
Fulano: Sim, a gente se gosta demais e não custa tentar resolver os problemas e ficar junto, o nosso amor é maior no final.
Amigo do Fulano: E aí, cara, voltou com a namorada, hein? Vão casar quando?
Fulano: Tá doido, cara? Tô fora!
Fulano: Sim, a gente se gosta demais e não custa tentar resolver os problemas e ficar junto, o nosso amor é maior no final.
Amigo do Fulano: E aí, cara, voltou com a namorada, hein? Vão casar quando?
Fulano: Tá doido, cara? Tô fora!
domingo, 9 de março de 2014
Desde que ele se foi, chove todo dia. E choro todo dia. De dor. De amor. De filme. De música. Sentada no chão do banheiro. Fazendo planos. Escrevendo. Desde que ele se foi, tudo parece sem cor. Sem gosto. Sem graça. Me encolho na cama. Me escondo dos monstros nos meus pesadelos. Aviões caindo, acidentes, corações despedaçados. Quero fugir. Não sei pra onde. Só me sobra eu. E eu não me basto. Choro todo dia.
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